Ele está no meio de nós





Amados irmãos é com coragem e esperança que iniciaremos mais um ano, com a certeza de que Deus está no meio nós. Por isso digo:

"Tenho certeza, amigo, não estamos sós
Em todo canto Ele está
As formas são tão diferentes
Aonde e como estiver, sei que Ele está
No meio de nós
Assim vou caminhando sem temer"


FELIZ 2.010

Padre Fábio de Melo
Musica: No Meio De Nós - CD: Iluminar
Part. especial Zeze de Camargo e Luciano

Tem dias que a gente sai por aí
Deixando a vida nos levar
Só pensando apenas em ir
Tanto faz se apressado ou devagar
De repente, se você se sente infeliz
Ao achar que não desata os seus nós
Uma força maior vem e diz
Que pela fé alguém está ao lado de nós

Está presente ao menor dos grãos de areia
Na mais alta de todas as montanhas
Numa gota d'água, de sangue e semente
Num pedaço de pão, na luz, na escuridão
No céu e no chão

Eu sinto e vejo Seus sinais
Aonde vou, tão claramente
Tenho certeza, amigo, não estamos sós
Em todo canto ele está
As formas são tão diferentes
Aonde e como estiver, sei que Ele está
No meio de nós

Assim vou caminhando sem temer
Todo som tem a Sua voz
E como é sábia para cada porquê
Ele está, Ele está
No meio de nós

A função do presbítero é essencial e insubstituível





Vaticano, 17 Set. 09 / 11:41 am (ACI).- Ao receber este meio-dia aos prelados do Setor Nordeste 2 da Conferência Nacional de Bispos Católicos do Brasil em visita ad limina, o Papa Bento XVI assinalou que ” É na diversidade essencial entre sacerdócio ministerial e sacerdócio comum que se entende a identidade específica dos fiéis ordenados e leigos. Por essa razão é necessário evitar a secularização dos sacerdotes e a clericalização dos leigos”.

Por isso, prosseguiu o Santo Padre, “os fiéis leigos devem empenhar-se em exprimir na realidade, inclusive através do empenho político, a visão antropológica cristã e a doutrina social da Igreja.
Por sua vez os padres não se devem comprometer pessoalmente na política, e isso para poderem favorecer a unidade e a comunhão de todos os fiéis e serem uma referência para todos”.

A função do presbítero é essencial e insubstituível para o anúncio da Palavra e a celebração dos Sacramentos, sobretudo da Eucaristia, memorial do Sacrifício supremo de Cristo, que dá o seu Corpo e o seu Sangue. Por isso urge pedir ao Senhor que envie operários à sua Messe; além disso, é preciso que os sacerdotes manifestem a alegria da fidelidade à própria identidade com o entusiasmo da missão”.

Seguidamente o Papa Bento XVI ressaltou em relação à falta de sacerdotes que “é importante evitar que tal situação seja considerada normal ou típica do futuro”. Por isso animou aos bispos a “concentrar esforços para despertar novas vocações sacerdotais e encontrar os pastores indispensáveis, melhor formados e mais numerosos para sustentar a vida de fé e a missão apostólica dos fiéis”.

Finalmente o Papa remarcou que “já se manifestam numerosos signos de esperança para o futuro das Iglesias particulares, um futuro que Deus está preparando através da dedicação e da fidelidade com que exercem seu ministério episcopal”.

Fonte: Autor: Bíblia Católica Online


CARITAS IN VERITATE




“O amor — « caritas » — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projeto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projeto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 22).”


“A caridade dá verdadeira substância à relação pessoal com Deus e com o próximo; é o princípio não só das micro relações estabelecidas entre amigos, na família, no pequeno grupo, mas também das macro relações como relacionamentos sociais, econômicos, políticos.”
“A caridade é amor recebido e dado; é « graça » (cháris). A sua nascente é o amor frontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor que, pelo Filho, desce sobre nós. É amor criador, pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados. Amor revelado e vivido por Cristo (cf. Jo 13, 1), é « derramado em nossos corações pelo Espírito Santo » (Rm 5, 5). Destinatários do amor de Deus, os homens são constituídos sujeitos de caridade, chamados a fazerem-se eles mesmos instrumentos da graça, para difundir a caridade de Deus e tecer redes de caridade


“A caridade supera a justiça, porque amar é dar, oferecer ao outro do que é « meu »; mas nunca existe sem a justiça, que induz a dar ao outro o que é « dele », o que lhe pertence em razão do seu ser e do seu agir. Não posso « dar » ao outro do que é meu, sem antes lhe ter dado aquilo que lhe compete por justiça. Quem ama os outros com caridade é, antes de mais nada, justo para com eles.”

“Amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele « nós-todos », formado por indivíduos, famílias e grupos intermédios que se unem em comunidade social.”



Fonte: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20090629_caritas-in-veritate_po.html


CARTA ENCÍCLICA
CARITAS IN VERITATE
DO SUMO PONTÍFICE
BENTO XVI
AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
AOS FIÉIS LEIGOS
E A TODOS OS HOMENS
DE BOA VONTADE
SOBRE O DESENVOLVIMENTO
HUMANO INTEGRAL
NA CARIDADE E NA VERDADE



Ao Eterno Amor

Ao Eterno Amor
(Musica Walmir Alencar)

Como pode ser: um Deus tão grande como tu vir nos visitar?
Tu não olhaste a nossa condição
Mas por amor, só por amor estás aqui Senhor
Mas por amor, só por amor estás aqui Senhor
Aleluia, a - leluia, aleluia ao Eterno Amor
Aleluia, a - leluia, aleluia Deus de amor
Adoramos, adoramos, adoramos ao Eterno Amor
Adoramos, adoramos, adoramos Deus de amor

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Te adoramos Jesus, nosso Amado, nosso eterno amor, amados irmãos tudo passa,
a fama, dinheiro, saúde, tristezas, decepções, mas o amor de Deus permanece
e sempre permanecera conosco.

"Mesmo que as montanhas oscilassem e as colinas se abalassem, jamais meu amor te abandonará e jamais meu pacto de paz vacilará, diz o Senhor o teu apaixonado" (Izaias 54,10).

Pelo teu amor infinito Senhor te adoramos para sempre.

Jesus Amado de Minha Alma

Belíssimo Esposo – Com. Católica Shalom

(composição de Fernando Martins e Cristiano Pinheiro, baseado no hino ao ícone do Esposo de José, de Nicodeme, séc. IV)



Beijo a Tua paixão que me liberta das minhas paixões
Beijo a Tua cruz que condena e esmaga o pecado em mim
Beijo Teus cravos, Tuas mãos que apaga o castigo do mal
Beijo Tua ferida que curou a ferida do meu coração
Eu Te beijo Senhor e a Tua paixão é o Meu Tudo!
És Meu Tudo, Jesus Amado de minha alma


Oh Belíssimo Esposo!
Mais belo que todos os homens!
Santo, santo és Tu!
Belíssimo Esposo!
Esconde-me em Teu lado aberto!
Em Tua chaga de amor, de amor!



Beijo a lança que abriu a fonte do Amor imortal, a
fonte do Amor sem fim
Que pagou o que eu não poderia pagar
Beijo o Teu lado aberto jorrando rios de vida e de paz
Fazendo brotar em mim um canto novo, um hino esponsal
Beijo Tuas vestes que esconderam minhas misérias
Vergonha não há Me adornas com Amor!


Beijo os lençóis que envolveram o Teu corpo ferido de Amor
E cobriram meu coração, revestiram-me de realeza
Beijo o Teu Santo Sepulcro testemunha da Ressurreição
Quero ressuscitar também
E encerrar-me dentro de Ti
Quero em Ti mergulhar
E então renascer na Tua chaga criadora
Descansar a minha alma em Teu coração!


Esconde-me em tua chaga de amor, Amado meu, Esposo meu

Assunção de Maria

A Assunção de Maria é um dogma solenemente definido por Pio XII no dia 1 de Novembro de 1950, que declara que Nossa Senhora, ao término de sua vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma.

A Assunção da virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos.

Não podemos nunca nos esquecer da nossa morada definitiva, o céu, cumprindo a vontade do Pai, subindo os degraus da santidade
vamos em direção ao nosso prêmio a vida eterna. Com o auxilio da Santíssima Virgem que nos ensina a repetir a cada dia: "Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra!" (Lc 1,38)


Louvemos ao Pai por nos presentear com a Santíssima Virgem através das Homilias de São João Damasceno, presbítero

Hoje a mesa terrena, em que foram depositados o pão celeste da vida e a chama da divindade, foi arrebatada da terra aos céus; e, para a Porta Oriental (Ez 44, 1), para a Porta de Deus, as portas do céu foram erguidas.

Hoje, da Jerusalém terrestre, a cidade viva de Deus é reconduzida à Jerusalém celeste (cf. Ap 21, 2); aquela que concebera como seu Primogênito e Filho único, ao Primogênito de todas as criaturas (Cl 1, 15) e ao Filho único do Pai (Jo 1 14), vem habitar a Igreja dos primogênitos (Hb 12, 23); a arca do Senhor, viva e espiritual, é transportada para a morada de Deus.

As portas do paraíso se abrem para acolher a terra que gerou a Deus, terra onde germinou a árvore da vida eterna que anulou a desobediência de Eva e a morte infligida a Adão.

Aquela que foi o leito nupcial onde se realizou a divina encarnação do Verbo veio repousar no túmulo cheio de glória, como em uma câmara nupcial de onde se eleva até o aposento das núpcias celestes, onde reina em plena luz com seu Filho e seu Deus.

São João Damasceno

Homilia III in Dormitione Beatæ Mariæ Virginis 2. 3. 4. 5(Sources Chrétiennes 80, pp. 181s. e 191-195)


Acordo entre Brasil e Santa Sé


ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
E A SANTA SÉ RELATIVO AO ESTATUTO JURÍDICO
DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL


A República Federativa do Brasil
e
A Santa Sé
(doravante denominadas Altas Partes Contratantes),

Considerando que a Santa Sé é a suprema autoridade da Igreja Católica, regida pelo Direito Canônico;

Considerando as relações históricas entre a Igreja Católica e o Brasil e suas respectivas responsabilidades a serviço da sociedade e do bem integral da pessoa humana;

Afirmando que as Altas Partes Contratantes são, cada uma na própria ordem, autônomas, independentes e soberanas e cooperam para a construção de uma sociedade mais justa, pacífica e fraterna;

Baseando-se, a Santa Sé, nos documentos do Concílio Vaticano II e no Código de Direito Canônico, e a República Federativa do Brasil, no seu ordenamento jurídico;

Reafirmando a adesão ao princípio, internacionalmente reconhecido, de liberdade religiosa;

Reconhecendo que a Constituição brasileira garante o livre exercício dos cultos religiosos;

Animados da intenção de fortalecer e incentivar as mútuas relações já existentes;

Convieram no seguinte:

Artigo 1º

As Altas Partes Contratantes continuarão a ser representadas, em suas relações diplomáticas, por um Núncio Apostólico acreditado junto à República Federativa do Brasil e por um Embaixador(a) do Brasil acreditado(a) junto à Santa Sé, com as imunidades e garantias asseguradas pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 18 de abril de 1961, e demais regras internacionais.

Artigo 2º

A República Federativa do Brasil, com fundamento no direito de liberdade religiosa, reconhece à Igreja Católica o direito de desempenhar a sua missão apostólica, garantindo o exercício público de suas atividades, observado o ordenamento jurídico brasileiro.

Artigo 3º

A República Federativa do Brasil reafirma a personalidade jurídica da Igreja Católica e de todas as Instituições Eclesiásticas que possuem tal personalidade em conformidade com o direito canônico, desde que não contrarie o sistema constitucional e as leis brasileiras, tais como Conferência Episcopal, Províncias Eclesiásticas, Arquidioceses, Dioceses, Prelazias Territoriais ou Pessoais, Vicariatos e Prefeituras Apostólicas, Administrações Apostólicas, Administrações Apostólicas Pessoais, Missões Sui Iuris, Ordinariado Militar e Ordinariados para os Fiéis de Outros Ritos, Paróquias, Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.

§ 1º. A Igreja Católica pode livremente criar, modificar ou extinguir todas as Instituições Eclesiásticas mencionadas no caput deste artigo.

§ 2º. A personalidade jurídica das Instituições Eclesiásticas será reconhecida pela República Federativa do Brasil mediante a inscrição no respectivo registro do ato de criação, nos termos da legislação brasileira, vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro do ato de criação, devendo também ser averbadas todas as alterações por que passar o ato.

Artigo 4º

A Santa Sé declara que nenhuma circunscrição eclesiástica do Brasil dependerá de Bispo cuja sede esteja fixada em território estrangeiro.

Artigo 5º

As pessoas jurídicas eclesiásticas, reconhecidas nos termos do Artigo 3º, que, além de fins religiosos, persigam fins de assistência e solidariedade social, desenvolverão a própria atividade e gozarão de todos os direitos, imunidades, isenções e benefícios atribuídos às entidades com fins de natureza semelhante previstos no ordenamento jurídico brasileiro, desde que observados os requisitos e obrigações exigidos pela legislação brasileira.

Artigo 6º

As Altas Partes reconhecem que o patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica, assim como os documentos custodiados nos seus arquivos e bibliotecas, constituem parte relevante do patrimônio cultural brasileiro, e continuarão a cooperar para salvaguardar, valorizar e promover a fruição dos bens, móveis e imóveis, de propriedade da Igreja Católica ou de outras pessoas jurídicas eclesiásticas, que sejam considerados pelo Brasil como parte de seu patrimônio cultural e artístico.

§ 1º. A República Federativa do Brasil, em atenção ao princípio da cooperação, reconhece que a finalidade própria dos bens eclesiásticos mencionados no caput deste artigo deve ser salvaguardada pelo ordenamento jurídico brasileiro, sem prejuízo de outras finalidades que possam surgir da sua natureza cultural.

§ 2º. A Igreja Católica, ciente do valor do seu patrimônio cultural, compromete-se a facilitar o acesso a ele para todos os que o queiram conhecer e estudar, salvaguardadas as suas finalidades religiosas e as exigências de sua proteção e da tutela dos arquivos.

Artigo 7º

A República Federativa do Brasil assegura, nos termos do seu ordenamento jurídico, as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto da Igreja Católica e de suas liturgias, símbolos, imagens e objetos cultuais, contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo.

§ 1º. Nenhum edifício, dependência ou objeto afeto ao culto católico, observada a função social da propriedade e a legislação, pode ser demolido, ocupado, transportado, sujeito a obras ou destinado pelo Estado e entidades públicas a outro fim, salvo por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos termos da Constituição brasileira.

Artigo 8º

A Igreja Católica, em vista do bem comum da sociedade brasileira, especialmente dos cidadãos mais necessitados, compromete-se, observadas as exigências da lei, a dar assistência espiritual aos fiéis internados em estabelecimentos de saúde, de assistência social, de educação ou similar, ou detidos em estabelecimento prisional ou similar, observadas as normas de cada estabelecimento, e que, por essa razão, estejam impedidos de exercer em condições normais a prática religiosa e a requeiram. A República Federativa do Brasil garante à Igreja Católica o direito de exercer este serviço, inerente à sua própria missão.

Artigo 9º

O reconhecimento recíproco de títulos e qualificações em nível de Graduação e Pós-Graduação estará sujeito, respectivamente, às exigências dos ordenamentos jurídicos brasileiro e da Santa Sé.

Artigo 10

A Igreja Católica, em atenção ao princípio de cooperação com o Estado, continuará a colocar suas instituições de ensino, em todos os níveis, a serviço da sociedade, em conformidade com seus fins e com as exigências do ordenamento jurídico brasileiro.

§ 1º. A República Federativa do Brasil reconhece à Igreja Católica o direito de constituir e administrar Seminários e outros Institutos eclesiásticos de formação e cultura.

§ 2º. O reconhecimento dos efeitos civis dos estudos, graus e títulos obtidos nos Seminários e Institutos antes mencionados é regulado pelo ordenamento jurídico brasileiro, em condição de paridade com estudos de idêntica natureza.

Artigo 11

A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa.

§1º. O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação.

Artigo 12

O casamento celebrado em conformidade com as leis canônicas, que atender também às exigências estabelecidas pelo direito brasileiro para contrair o casamento, produz os efeitos civis, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.

§ 1º. A homologação das sentenças eclesiásticas em matéria matrimonial, confirmadas pelo órgão de controle superior da Santa Sé, será efetuada nos termos da legislação brasileira sobre homologação de sentenças estrangeiras.

Artigo 13

É garantido o segredo do ofício sacerdotal, especialmente o da confissão sacramental.

Artigo 14

A República Federativa do Brasil declara o seu empenho na destinação de espaços a fins religiosos, que deverão ser previstos nos instrumentos de planejamento urbano a serem estabelecidos no respectivo Plano Diretor.

Artigo 15

Às pessoas jurídicas eclesiásticas, assim como ao patrimônio, renda e serviços relacionados com as suas finalidades essenciais, é reconhecida a garantia de imunidade tributária referente aos impostos, em conformidade com a Constituição brasileira.

§ 1º. Para fins tributários, as pessoas jurídicas da Igreja Católica que exerçam atividade social e educacional sem finalidade lucrativa receberão o mesmo tratamento e benefícios outorgados às entidades filantrópicas reconhecidas pelo ordenamento jurídico brasileiro, inclusive, em termos de requisitos e obrigações exigidos para fins de imunidade e isenção.

Artigo 16

Dado o caráter peculiar religioso e beneficente da Igreja Católica e de suas instituições:

I - O vínculo entre os ministros ordenados ou fiéis consagrados mediante votos e as Dioceses ou Institutos Religiosos e equiparados é de caráter religioso e portanto, observado o disposto na legislação trabalhista brasileira, não gera, por si mesmo, vínculo empregatício, a não ser que seja provado o desvirtuamento da instituição eclesiástica.

II - As tarefas de índole apostólica, pastoral, litúrgica, catequética, assistencial, de promoção humana e semelhantes poderão ser realizadas a título voluntário, observado o disposto na legislação trabalhista brasileira.

Artigo 17

Os Bispos, no exercício de seu ministério pastoral, poderão convidar sacerdotes, membros de institutos religiosos e leigos, que não tenham nacionalidade brasileira, para servir no território de suas dioceses, e pedir às autoridades brasileiras, em nome deles, a concessão do visto para exercer atividade pastoral no Brasil.

§ 1º. Em conseqüência do pedido formal do Bispo, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, poderá ser concedido o visto permanente ou temporário, conforme o caso, pelos motivos acima expostos.

Artigo 18

O presente acordo poderá ser complementado por ajustes concluídos entre as Altas Partes Contratantes.

§ 1º. Órgãos do Governo brasileiro, no âmbito de suas respectivas competências e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, devidamente autorizada pela Santa Sé, poderão celebrar convênio sobre matérias específicas, para implementação do presente Acordo.

Artigo 19

Quaisquer divergências na aplicação ou interpretação do presente acordo serão resolvidas por negociações diplomáticas diretas.

Artigo 20

O presente acordo entrará em vigor na data da troca dos instrumentos de ratificação, ressalvadas as situações jurídicas existentes e constituídas ao abrigo do Decreto nº 119-A, de 7 de janeiro de 1890 e do Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé sobre Assistência Religiosa às Forças Armadas, de 23 de outubro de 1989.

Feito na Cidade do Vaticano, aos 13 dias do mês de novembro do ano de 2008, em dois originais, nos idiomas português e italiano, sendo ambos os textos igualmente autênticos.

PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Celso Amorim
Ministro das Relações Exteriores

PELA SANTA SÉ
Dominique Mamberti
Secretário para Relações com os Estados

fonte: Cancão Nova

Link:

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=273501

O medo do nosso desconhecido

O medo do nosso desconhecido

Encarar o positivo e o negativo que existe em nós

No mundo das relações humanas, a base fundamental é conhecer-se e, conhecendo, estabelecer relacionamentos verdadeiros. Muitas vezes, prevalece o medo de entrar em nosso interior e tomar posse do que realmente somos e cremos, sem criar máscaras de proteção, que escondem nossa verdadeira imagem. A busca de conhecimento do outro, passa necessariamente pelo conhecimento de nós mesmos. O desconhecido em nós, faz com que não tenhamos a força suficiente para ir ao encontro do outro, como somos. Tomar posse do meu eu, para possuir o eu do outro.


Anselm Grün, monge escritor alemão afirma: “Quanto mais o medo me leva a evitar um olhar para o meu interior, mais forte torna-se o medo do desconhecido em mim. Jesus fala desse medo do desconhecido quando dirige suas palavras aos doze que escolhera: “Não tenhais medo deles, porque não há nada encoberto que não venha a ser revelado, nem escondido que não venha a ser conhecido.


Dizei à luz do dia o que vos digo na escuridão e proclamai de cima dos telhados o que vos digo ao pé do ouvido””(MT 10,26). Certamente, Jesus estava falando aos seus colaboradores em circunstências bem diferentes à nossa, porém, penso que essas palavras podem ser referidas ao medo que existe em nós.


A capacidade de parar e encarar o positivo e o negativo que existe em nós, muitas vezes é abafada pelo medo de nos surpreender com uma explosão do que realmente somos. O medo é fruto de uma atitude muito pessimista em relação a nós mesmos. Na medida em que revelamos, a nós, o nosso interior e assumimos a realidade pessoal do jeito que ela é, passamos a viver uma liberdade jamais vivida.


Não temos nada a esconder e muito menos a guardar sob sete chaves. A transparência é o espelho da alma que acredita ser o que ela é para conhecer e amar o outro como ele é. Vivemos tão pouco, porque não estabelecer relacionamentos sinceros e verdadeiros sem medo de nós e do outro? Na medida que amo em mim, a riqueza e a pobreza com que Deus me fez, serei capaz de amar a riqueza e a pobreza do outro.


“Para Deus nada fica no escuro. Já o Salmo 139, assim se expressa: “ Se eu disser: As trevas, ao menos, vão me envolver e a luz, à minha volta, se fará noite, nem sequer as trevas são bastante escuras para ti, e a noite é tão clara como o dia, tanto faz a luz como as trevas. Pois tu plasmaste meus rins, tu me tecestes no seio de minha mãe. Graças te dou pela maneira espantosa como fui feito tão maravilhosamente”(Sl 139,11-14). A escuridão não é o lugar do afastamento de Deus, mas de sua especial proximidade. Lá ele fala ao meu coração e ilumina tudo em mim com a luz de seu amor. Ele sabe o que existe dentro de mim. Ele o desvenda para mim. Por isso não preciso mais encobri-lo de mim nem dos outros. Tudo o que há em mim é perpassado pela luz de Jesus. O próprio Jesus desceu para esta escuridão a fim de iluminá-la com sua luz”.(Anselm Gün).


No caminho da realização pessoal, o passo fundamental para ser feliz está no abandono do medo de nós mesmos, para mergulhar no nosso interior conhecendo o mais profundo de nossos sentimentos e emoções, iluminados pela luz de Jesus. Assim seremos capazes de mergulhar no conhecimento dos outros e estabelecer relacionamentos verdadeiros, sem preconceitos ou julgamentos indevidos. Nossa convivência em casa, no trabalho, no lazer, na comunidade será agradavelmente prazerosa, quando amarmos o que conhecemos em nós, para poder amar o que conhecemos no outro.

Dom Anuar Batisti
Arcebispo Metropolitano de Maringa-PR

PASSIO DOMINI





Na proxima quinta dia 08 celebramos a instituição da Eucaristia, porrém vamos partilhar do momento apos a ultima ceia de Jesus ele foi para o Getsemani, e ao orar entrou em agonia profunda e seu suor tornou-se como gotas de sangue. Vamos chamar este momento de "A hora Santa no Horto das Oliveiras".



No espírito de expiação, devemos acompanhar o Senhor em oração e amor durante as horas da Sua Paixão, na quinta-­feira à noite e na sexta-feira à tarde (Passio Domini - Paixão do Senhor). , rezando pela santificação dos sacerdotes, pela nossa conversão e pelas necessidades da Igreja, em reparação pelos pecados do mundo.



No mundo corrido de nossos dias não podemos esquecer da entrega total de Jesus por nós "O Verbo Se fez carne para salvar-nos reconciliando-nos com Deus. 'Foi Ele que nos amou e enviou-nos Seu Filho como Vítima de expiação pelos nossos pecados" (1Jo 4,1)" (Catecismo da Igreja Católica, n. 457; cf. ns. 615-616).



Devemos acolher a salvação gratuita oferecida por Deus a nós por meio de Jesus Cristo, nosso único salvador e Senhor.



A nossa participação no amor redentor de Cristo deve ser nutrida na celebração do Sacrifício Eucarístico. "Para que, pois, a oblação com que, neste Sacrifício, os fiéis oferecem ao Pai celeste a vítima Divina, tenha o seu pleno efeito, outra coisa se requer ainda: é necessário que eles se imolem a si mesmos como vítimas" (Papa Pio XII, Encíclica Mediator Dei, n° 94, cf. Sacrosanctum Concilium, n° 48).



Participemos com o coração aberto dos misterios da nossa salvação a paixão, morte e ressurreição de Jesus, busquemos a contemplação o silencio e o sacrificio para que morramos com Cristo para Resuscitar-mos com Ele na Pascoa como novas criaturas.

Autodomínio



Autodomínio



Devemos exercitar o domínio sobre nós mesmos

O futuro é o tempo que será construído por nós. O passado não volta e o presente, muitas vezes, é imutável. Mas se não tivemos a oportunidade de escolher nosso passado, podemos escolher e planejar nosso futuro. Com isso, vamos nos afeiçoando às coisas lá de cima.
Buscar as coisas do alto é caminhar para uma meta que sabemos que podemos atingir.
Deus está do nosso lado. O ser humano foi criado para dominar o mundo e as coisas do mundo. Deus o criou como parceiro. Temos o Espírito Santo que nos inspira e impulsiona para as coisas de Deus. Ele, que conhece as coisas do alto, nos ensina a amá-las e a gestá-las no coração.
Não adianta nada dominarmos as máquinas se as pessoas não conseguem se dominar. O primeiro domínio que devemos exercitar é o domínio sobre nós mesmos, sobre nossos desejos, acolhendo aquilo que está de acordo com as coisas do alto e rejeitando tudo aquilo que nos atrapalha na caminhada.
A certeza da morte e da vida eterna nos ajuda nesse processo. O medo da morte ou a tentação de se achar imortal, vivendo como se a morte não existisse, é uma das grandes causas da infelicidade humana. Não adianta amenizar a morte. Ela é a nossa única certeza. Sabendo disso, devemos canalizar nossa vida para valores que vencem a morte, que ultrapassam a morte, como Jesus fez e nos ensinou.
Essa certeza deve tornar-se também um parâmetro para que possamos julgar nossas ações, palavras e pensamentos. Se não sou eterno, o que tornarei eterno com minha vida? É preciso deixar marcas de eterno por onde passamos e com quem convivemos.
Buscar as coisas do alto é saber que essa meta é possível de ser alcançada. Não é fácil. Fácil é ir para o inferno, já que não exige esforço nenhum. As coisas de Deus são sempre difíceis, porque nos apegamos demais às coisas aqui da terra. Aliás, a dor maior que sentimos em nossas perdas é exatamente a dor do apego. Achamos que tudo é nosso e vivemos a ilusão de que tudo depende da gente.
Quando temos muita coisa para olhar e para cuidar, não olhamos para o essencial, aquilo que está além do óbvio.



(Artigo extraído do livro “Buscai as coisas do alto” do saudoso padre Léo)


Pe. Leo

Diocese de Divinópolis tem novo bispo


O Papa Bento XVI nomeou, para Bispo da diocese de Divinópolis(MG), o Padre Tarcísio Nascentes dos Santos. Natural de Niterói – RJ, atualmente Pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, da Venda da Cruz (desde 1996) e Conselheiro Espiritual das Equipes de Nossa Senhora; Vigário Episcopal do Vicariato Niterói Norte(desde o final de 2004); (desde 2005), Diretor do Instituto Filosófico e Teológico do Seminário São José – RJ (desde 2005).

PE. TARCÍSIO NASCENTES DOS SANTOS


Nasceu aos 27 de Fevereiro de 1954, em Niterói-RJ. Ingressou no Seminário Menor de São José da Arquidiocese de Niterói, aos 29 de Fevereiro de 1964. Passou para o Seminário Maior em 1972, cursando a Filosofia (1972 a 1974) na, então, Escola Teológica da Congregação Beneditina do Brasil (Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro). Permanecendo ligado à Arquidiocese de Niterói, iniciou a Teologia no Seminário Maior de Mariana (1975 até meados de 1976) e, retornando ao Seminário de Niterói, a concluiu na Escola Teológica da Congregação Beneditina do Brasil (2a metade de 1976 a 1978).
Foi ordenado sacerdote aos 08 de Dezembro de 1978.
Da ordenação sacerdotal até os estudos em Roma:
• Pároco da Paróquia de São Domingos, em Niterói; Vice-reitor e ecónomo do Seminário; Pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, em Saquarema.
Estudos em Roma (1985 a 1991)
• Bacharelado em Teologia em 14 de Outubro de 1985, no, então, "Centrum Academicum Romanum Sanctae Crucis - Sectio Theologiae" (Sectio romana da Universidade de Navarra).
• Mestrado em Teologia, com especialização em Teologia Sistemática, de Outubro de 1985 a Junho de 1987, no, então, "Centrum Academicum Romanum Sanctae Crucis - Sectio Theologiae." Tesina: Introdução à obra teológica de Cirilo Folch Gomes, OSB. Aspectos de sua compreensão da natureza da teologia.
• Doutorado em Teologia, com especialização em Teologia Sistemática, de Outubro de, 1987 a Janeiro de 1992, pelo "Athenaeum Romanum Sanctae Crucis – Facultas Theologiae". Tese: Introdução ao discurso antropológico de João Paulo II. (“GS” 22 e “GS” 24 no programa do atual Pontífice) “Thesis ad Doctoratum in S. Theologia totaliter edita”, Romae 1992, 376 páginas.
Do retorno à Arquidiocese até hoje:
- Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Ilha da Conceição, PróVigárioGeral, Diretor Espiritual do Seminário, Membro do Conselho Presbiteral.
- Cursou o mestrado em Direito Canónico no Instituto Superior de Direito Canónico do Rio de Janeiro, sem, porém, concluí-lo com a elaboração da tese final.
- Membro da Comissão Regional dos Presbíteros, Sócio da Sociedade Brasileira de Canonistas e da ANPB.
- Desde 1996: Pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, da Venda da Cruz e Conselheiro Espiritual das Equipes de Nossa Senhora; desde o final de 2004, Vigário Episcopal do Vicariato Niterói Norte; desde 2005, Diretor do Instituto Filosófico e Teológico do Seminário São José.
- Professor de Teologia Fundamental e Teologia Sistemática: na Faculdade de São Bento, do Mosteiro do Rio de Janeiro; no Instituto Filosófico e Teológico do Seminário São José e no Seminário Maior da Diocese de Nova Friburgo.


Fonte:




Tema da CF 2009: Fraternidade e Segurança Pública



Fraternidade e Segurança Pública. Esse será o tema da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 2009.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, se encontrou com o presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, a quem entregou uma carta explicando as ações que o governo pretende adotar por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). No documento, o ministro destaca o engajamento histórico da CNBB com movimentos que marcaram a história do Brasil. "Solicitamos que a CNBB examine a possibilidade de se associar a uma visão de luta contra a violência e pela segurança cidadã", disse Genro.
Na ocasião, o ministro ressaltou que a entidade da Igreja Católica foi procurada por sua importância nas orientações relativas aos grandes temas nacionais. Já Dom Geraldo explicou que a principal preocupação da igreja não é unicamente com a violência, mas com o "outro lado da medalha", ou seja, a segurança. O prelado ressaltou que a CNBB já tratou a questão da violência na Campanha da Fraternidade de 1983, que teve o tema "Fraternidade e Violência" e o lema: "Fraternidade, sim. Violência, não".

Fonte:
http://www.universocatolico.com.br >>acessado em 04/02/09 às 21:00h.

Sua Vida Respira Liberdade? II




Liberdade e Responsabilidade


A liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto, de praticar atos deliberados. A liberdade é no homem, uma força de amadurecimento e crescimento na verdade e na bondade. ( 1 )
Poder (do latim potere) é, literalmente, o direito de deliberar, agir e mandar e também, dependendo do contexto, a faculdade de exercer a autoridade, a soberania, ou o império de dada circunstância ou a posse do domínio, da influência ou da força. ( 2 )
Pois assim é nossa liberdade dada pelo próprio Deus: “desde o principio Deus criou o ser humano e o entregou às mãos do seu arbítrio”, ( 3 )
Este poder de nossa própria liberdade é o amor do Pai, que nos deixa livre para ficar no seu colo. Temos em nossas mãos o poder caminhar para os braços de Deus.

Da mesma forma que outras formas de poder seduzem o homem, como a política, o dinheiro, a fama até mesmo o poder religioso acabam cegando o homem, o poder da liberdade também cegou nossos primeiros pais Deus disse: “podes comer de todos as árvores do jardim, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não deves comer”, ( 4 ). Apesar de Deus dar a ordem de não comer nossos primeiros pais pelo poder da liberdade desobedeceram. Deus poderia ter aparecido na hora e intervindo entre eles e o pecado para que não errassem, mas o Pai não o fez se não teríamos em plenitude o poder da liberdade. Um ensinado a tirar sobre nossa liberdade e que: “a graça de Cristo não entra em concorrência com nossa liberdade”. ( 5 )
Devemos nós mesmos através da liberdade buscar a Deus e seu caminho, mas somos nós quem optamos pelo caminho a seguir e Deus não interfere nisso ele disponibiliza todos os meios para seguir-mos seu caminho mas a decisão é exclusivamente nossa, como a música do Pe. Zezinho (Vocação). ( 6)

“Se ouvires a voz de Deus
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do mundo
Querendo te enganar

A decisão é tua
São muitos os convidados
Quase ninguém tem tempo”



(ouça aqui a música no youtube)





Contudo o exercício da liberdade mão implica o direito de fazer tudo o que quiser. ( 7 ) A verdadeira liberdade é aquela que nos leva a praticar o bem, o amor acima de tudo a vontade de Deus. Nossos primeiros pais escolheram a desobediência e o mal, abusando do poder da liberdade, assim caminharam com sua própria vontade para a escravidão e o pecado. Quando o homem usa a liberdade de forma contrária a vontade de Deus engana-se a se mesmo e deixa de ser livre para ser escravo: “que o pecado não reine em vosso corpo levando-os a obedecer às suas paixões”. ( 8)


Para Refletir:

Hoje o mundo nos ensina que a liberdade do homem tem o fim de levá-lo a satisfação de seu próprio prazer e interesse no gozo dos bens terrenos, desta forma a humanidade julga-se livre e realizada.


PARTICIPE DEIXE SEU COMENTÁRIO.

Que Deus no seu Amor Infinito te envolva hoje e sempre.

Samuel


1 - CIC. 1.731
2 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Poder
3 - Eclo 15,14 – Trad. CNBB
4- Gen. 2,16-17 – Trad. CNBB
5 - CIC. 1.742
6 - http://www.cifras.com.br/cifra/padres/zezinho-vocacao
7- CIC. 1.740
8- Rom 6,12 – Trad. CNBB.

Permanecei, Senhor, comigo (Pe. Pio)



Permanecei, Senhor, comigo


Permanecei, Senhor, comigo, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono.

Permanecei, Senhor, comigo, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes.
Permanecei, Senhor, comigo, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas.
Permanecei, Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor.
Permanecei, Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade.
Permanecei, Senhor, comigo, para que ouça a Vossa voz e Vos siga.
Permanecei, Senhor, comigo, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia.
Permanecei, Senhor, comigo, se quereis que Vos seja fiel.

Permanecei, Senhor, comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor.

Permanecei, Jesus, comigo, pois é tarde e o dia declina... Isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós.

Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Permanecei, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração.

Permanecei, Senhor, comigo, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.

Permanecei, Jesus, comigo, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! Sim, vo-lo peço.

Permanecei, Senhor, comigo, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais.


Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade.





fonte:



Veja também:


Fotos de Pe. Pio




Cenas da Última Missa de Pe. Pio.




Cenas do Filme de Pe. Pio.





Sua Vida Respira Liberdade?





No inico de outubro estive em uma livraria sebo aqui em Uberlândia e encontrei na estante de livros sobre religião um livro chamado:
"Para que Tua Vida Respire Liberdade" (Autor: Anseln Grun). Ed. Paulus. Confesso que comprei pelo título pois até então não conhecia o autor. Pois agora é um dos melhores livros que já li, foi na minha vida uma verdadeira cura interior.

Sobre o Autor:
Anselm Grün, monge beneditino nascido em 1945 na Alemanha, é formado em Economia e doutor em Teologia. Atualmente é um dos autores cristãos mais lidos no mundo, reconhecido pela profundidade de suas mensagens, escritas de forma simples e objetiva. Nos últimos anos, tem se dedicado à realização de cursos de meditação e exercícios espirituais. Tem diversas obras traduzidas, sempre dando enfoque à riqueza da espiritualidade e da fé cristãs.

“Este livro sobre rituais de purificação procura atender ao anseio que muitas pessoas têm de pureza e clareza, liberdade e sinceridade, simplicidade e unidade. Visa a contribuir para que cada um de nós encontre um meio de tornar-se puro e limpo, a fim de que nossa vida se transforme e respire liberdade”.


Link do livro:
http://www.paulus.com.br/imprensa/detalha_materias.php?id=1262

Link de Anselm Grun na Canção Nova:
http://blog.cancaonova.com/saopaulo/2008/04/03/anselm-grun-na-tv-cancao-nova-em-sao-paulo/

Vai aí uma pergunta para discusão:

Sua Vida pessoal e espiritual respira libertadade ou é presa a conceitos externos e extremos?

“...tudo o que é extremo vem dos demônios, diziam os monges antigos”, (Anselm Grun - Para que Tua Vida Respire Liberdade)

Responda e contiaremos a partilhar o Amor Infinito de Deus.

Deus abençõe você.